quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Prazeres da Furoterapia - Jaime S.



Esse texto foi publicado na Folha de SP dia 20/02/2012.
Bichos - Jaime Spitzcovsky
jaimespitz@uol.com.br
Prazeres da 'furoterapia'

Pesquisas indicam que, nos EUA, os furões já seriam o terceiro animal de estimação mais comum
JÁ HÁ algum tempo me entrego aos prazeres da "furoterapia". Certamente não inventei a técnica, tampouco sei se ela existe. Mas o fato é que um dos momentos mais relaxantes de meu cotidiano corresponde a refestelar-me no sofá e soltar meus três furões. Ao observá-los e interagir com eles, permito ser levado a outra dimensão, tamanha capacidade antiestresse desses adoráveis pets.
Furões apresentam patas curtas, corpo alongado, cabeça em forma de cunha e rosto irresistível. Pertencem à família dos mustelídeos e são primos da lontra e da doninha. Chamá-los de roedores, associação equivocada e frequente, talvez os ofenda.
Esses animais esguios foram domesticados para auxiliar na caça a coelhos e ratazanas. Com o formato longilíneo, apresentaram enorme facilidade para serpentear por tocas e esconderijos, expulsando a presa, que caía nas mãos do predador humano. Furões ganharam ainda mais espaço, especialmente nos Estados Unidos, ao serem adotados como protetores de armazéns de cereais.
Em tempos mais hodiernos, os furões aposentaram as perseguições a ladrões de comida humana e se transformaram em pets cada vez mais populares. Pesquisas indicam que, nos EUA, já seriam o terceiro animal de estimação mais comum, atrás apenas de cães e gatos. E, curiosamente, muitas vezes busca-se descrever o convívio e o temperamento deles como um sincretismo entre nossos amigos caninos e felinos.
Adoram brincar, chegam a reconhecer o dono, aprendem a fazer suas necessidades no local adequado, apresentam ilimitada e perigosa curiosidade. Não hesitam na hora de invadir algum túnel, cano ou nicho. E quando se perdem, não contam com sentido de orientação que os faça retornar ao ponto de origem.
Os furões (ferrets, em inglês) podem viver em gaiolas e, apesar de exímios dorminhocos, devem ser soltos durante algumas horas por dia. Precisam fazer suas peripécias. É importante oferecer-lhes ambiente lúdico, onde possam adentrar túneis e escalar obstáculos, e, ao mesmo tempo, seguro. Por exemplo, sem frestas para fuga.
Levam para esconder os objetos que mais os agradam. Costumava soltá-los no quarto, com tênis e sapatos ao alcance. Percebi em pouco tempo que usava calçados sem palmilhas, furtadas e escondidas debaixo da minha cama.
Os furtos são uma das diversões principais de Sol, Lua e Estrela, meus furões. O romance com esses larápios começou quando minha filha e eu os conhecemos numa loja de animais. Silvinha pediu para acariciar o bichinho. Tentamos resistir por alguns dias, mas logo em seguida voltamos ao estabelecimento para buscar a Estrela. Lua e Sol chegaram semanas depois, todos importados dos EUA e de acordo com a legislação brasileira, que exige, por exemplo, a castração. O furão doméstico não é um animal da nossa fauna.
Em momentos de estresse e cansaço, desabo ao lado desses simpáticos animais. Com suas carinhas dóceis e inconfundíveis grugulejos de felicidade, proporcionam uma sensação ímpar de relaxamento.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Cão que seria eutanasiado em abrigo é adotado e salva a vida de garoto doente

 

Essa uma daquelas histórias que nos deixam sem palavras. (via ANDA).

"Qualquer pessoa que adota um cão ou gato de um abrigo pode perceber que há algo em comum a todo animal resgatado: ele recebeu uma segunda chance de vida. Este é certamente o caso de Juno, uma cadela da raça Belgian Malinois que foi resgatada de um abrigo poucos dias antes de ser eutanasiada. Mas desde que foi viver com sua nova família em Alcoa, Tennessee, EUA, Juno também assumiu o papel de salvadora do garoto Lucas Hembree, de 4 anos de idade. As informações são do site Global Animal.
Lucas sofre da “Síndrome de Sanfilippo”, uma doença hereditária que ataca o metabolismo e é causada pela ausência ou mau funcionamento de uma enzima necessária para quebrar as moléculas de glicose. Conforme a doença avança, as crianças perdem a capacidade de falar, andar e comer. A doença também causa sérios danos neurológicos que levam a comportamento agressivo, hiperatividade e convulsões.
“A pior notícia que os pais podem ouvir quando aprendem sobre esta doença é que ela não tem cura ou tratamento”, disse Chester, pai de Lucas.
A menos que algo extraordinário aconteça, Lucas tem uma expectativa de viver até os 15 anos e talvez em estado vegetativo a partir de quando atingir os 8 anos de idade. Percebendo que cada momento é extremamente precioso, Chester e sua esposa Jennifer querem proporcionar ao filho o máximo de boas experiências que ele possa vivenciar enquanto tem a capacidade de aproveitá-las.

Oração e Persistência













Quando a doença começou a atingir as articulações de Lucas, Chester pensou em procurar um cão para ajudar quando Lucas caminhasse. “Ouvi dizer que não seria bom para Lucas contar com o apoio de um cão devido ao seu processo de deterioração de habilidades e ao seu comportamento”, disse Chester. “Eu me recusei a aceitar essa afirmação”.
Uma combinação de oração e persistência levaram Chester a Juno. “Me deparei com um anúncio sobre ela em um site de resgate de cães”, disse ele, “e tive uma sensação no estômago de que eu deveria ver este cão”.
A família inteira fez uma viagem de duas horas para encontrar Juno, que estava sendo mantida em um abrigo no leste de Tennessee. “Ela estava magra, e poucos dias depois seria eutanasiada”, segundo Chester. “Ela tinha sido entregue ao abrigo, por seus tutores, que a rejeitaram devido à sua raça”.
Felizmente, Chester a aceitou. Ele havia conhecido cães da raça de Juno quando trabalhou como agente há anos atrás, pois estes cães costumam ser treinados para trabalhos junto à polícia.
Chester testou se Juno teria um comportamento amigável para com Lucas e, ao colocá-la próxima do menino, disse que os dois ficaram amigos imediatamente, como almas gêmeas.
Os Hembrees levaram Juno para casa e passaram a tratá-la com amor e carinho.
Logo no início, perceberam algo instintivo em seu comportamento. Um dia, Chester percebeu que Juno andava em círculos ao redor de Lucas enquanto ele estava em sua cadeira de rodas. “Ela estava gemendo e empurrando-o com o focinho”, conforme conta Chester, que foi checar os níveis de oxigênio e percebeu que estavam muito baixos. Após aumentar a carga de oxigênio de Lucas, ele voltou ao normal e Juno comportou-se como se estivesse agradecendo, com gestos de afeto.
“Foi quando notei que ela tem habilidade para captar as alterações neurológicas de Lucas”, diz Chester. “Agora ela nos alerta quando Lucas está para ter uma convulsão ou quando seus níveis de oxigênio estão baixos. Ela salvou a vida dele várias vezes”.
Juno tornou-se literalmente um ombro para Lucas se apoiar ao andar, e uma influência tranqüilizadora quando ele está agitado. E quando precisa afastar Juno de Lucas por alguns momentos para algum procedimento, Chester diz que tem dificuldade: “Você não vê um sem o outro por perto”, diz ele. “Realmente parece que é assim que tinha que ser”. 

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

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quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Cachorra Desaparecida em Sto André



Desaparecida!!!! Em Sto André - SP - Bairro Jardim
Cachorrinha da raça Basset, preta, idosa e doente.
Faz uso de medicamentos e ração especial.
Quem souber de alguma coisa, por favor entre em contato.
Tel 4436-1298 / 96445216
e-mail koiffman2@yahoo.com.br